A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou nesta segunda-feira (12), um levantamento que aponta que o Brasil terá que qualificar cerca de 10,5 milhões de trabalhadores na indústria até 2023. A demanda será por qualificação para trabalhadores em ocupações industriais nos níveis superior, técnico, qualificação profissional e aperfeiçoamento, aponta o estudo. A maior demanda por qualificação deverá ser pelo aperfeiçoamento de trabalhadores já empregados – apenas 22% será para capacitação daqueles que ainda vão ingressar no mercado de trabalho. O levantamento aponta que as áreas que mais vão demandar formação profissional são transversais (1,7 milhão), metalmecânica (1,6 milhão), construção (1,3 milhão), logística e transporte (1,2 milhão), alimentos (754 mil), informática (528 mil), eletroeletrônica (405 mil), energia e telecomunicações (359 mil). Crescimento de novos empregos A CNI aponta que, em relação aos novos empregos, as maiores taxas de crescimento devem vir de ocupações que têm a tecnologia como base. Além dos condutores de processos robotizados, estão pesquisadores de engenharia e tecnologia (aumento de 17,9%); engenheiros de controle e automação, engenheiros mecatrônicos e afins (14,2%); diretores de serviços de informática (13,8%); e operadores de máquinas de usinagem CNC (13,6%). Ocupações que mais devem crescer até 2023 Ocupação Formação Novos empregos Taxa de crescimento Condutores de processos robotizados Qualificação + 200h 251 22,40% Técnicos em mecânica veicular Técnica 1.311 19,90% Engenheiros ambientais e afins Superior 566 19,40% Pesquisadores de engenharia e tecnologia Superior 1.991 17,90% Profissionais de planejamento, programação e controles logísticos Técnica 373 17,30% Montadores de sistemas e estruturas de aeronaves Técnica 281 15,50% Engenheiros agrimensores e engenheiros cartógrafos Superior 154 15,20% Gerentes de operações de serviços em empresa de transporte, de comunicação e de logística (armazenagem e distribuição) Superior 1.373 15,10% Engenheiros de alimentos e afins Superior 94 15,10% Instaladores e reparadores de linhas e cabos elétricos, telefônicos e de comunicação de dados Qualificação + 200h 14.367 15,00% Engenheiros de controle e automação, engenheiros mecatrônicos e afins Superior 327 14,20% Técnicos em eletromecânica Técnica 1.788 14,00% Diretores de serviços de informática Superior 130 13,80% Operadores de máquinas de usinagem CNC Qualificação + 200h 5.356 13,60% Supervisores de manutenção eletromecânica Técnica 915 13,10% Técnicos mecânicos na manutenção de máquinas, sistemas e instrumentos Técnica 3.560 13,10% Pesquisadores das ciências naturais e exatas Superior 205 12,50% Desenhistas projetistas da eletrônica Técnica 411 12,50% Fonte: CNI
Curso de mecânica automotiva: atualização é indispensável
Um curso de mecânica automotiva é indispensável para quem quer levar diferencial competitivo para sua oficina mecânica. O mecânico que se mantem atualizado, que busca o aperfeiçoamento de seus conhecimento e habilidades se torna apto a resolver qualquer tipo de desafio profissional, independente da área ou tipo de oficina em que atuará. A crise dificilmente afetará mecânicos qualificados e atualizados. Não só no Brasil, mas também no exterior, o mercado de automóveis passa por uma importante evolução. Esse cenário gera mais demanda de profissionais capacitados, com conhecimentos em motores e componentes mais modernos nos carros. Para os profissionais que já possuem conhecimento prévio na área, um curso de mecânica automotiva pode trazer novas informações, novidades e mais qualificação. A seguir mostraremos a importância de um curso de mecânica automotiva, tanto para o profissional mecânico quanto para a oficina. Tecnologias automotivas: como um curso de mecânica automotiva pode ajudar Há algum tempo, as oficinas mecânicas eram sujas e escuras, hoje o que se vê é exatamente o contrário. Oficinas muito bem iluminadas, limpas, com tecnologias de ponta, ferramentas automatizadas e profissionais especialistas. E não adianta fugir, é isso que os clientes buscam em uma oficina mecânica atualmente. O mercado automotivo evolui a passos largos, desde os combustíveis e fontes energéticas (biodiesel e carros elétricos) até o de pequenos itens de série e conectividade móvel. Caso o mecânico antigo, com conhecimentos em mecânica básica não se atualizar, ele terá dificuldades com o aumento crescente do uso de elementos eletrônicos em diversas partes dos veículos. Nesse caso, existe a necessidade de profissionais qualificados com conhecimentos técnicos específicos para executarem o serviço com qualidade e segurança. Dentro da oficina, scanner automotivo, sistemas de alinhamento e balanceamento computadorizados e troca de óleo, também computadorizada, são alguns exemplos de novas tecnologias automotivas aplicadas na prática e no ambiente de manutenção automotiva. A tecnologia chegou também aos diversos tipos de motores e outros inúmeros sistemas automotivos. Conhecimento básico de mecânica já não é o suficiente. O futuro promete ainda mais segurança, conforto e conectividade ao motorista. Com isso, a demanda na manutenção dos automóveis será ainda maior. Proprietários, quando precisam de serviços de manutenção para seus veículos, buscam por oficinas mecânicas de confiança. Buscam também por serviços diferenciados, relacionados às novas tecnologias automotivas. Tipos de curso de mecânica automotiva Historicamente, no Brasil, o profissional mecânico de automóveis atua através da prática. Os conhecimentos são passados de pai para filho ou adquiridos de maneira autodidata. Já é possível que o profissional que possua prática em mecânica automotiva adquirir o Diploma de Técnico em Mecânica Automotiva através de uma prova de Certificação de Competências Profissionais. A Certificação é reconhecida pelo MEC e aceita pelo CFT (Cadastro Federal dos Técnicos). Saiba mais sobre como se Certificar por Competências Profissionais Além disso, a Academia BC possui um curso preparatório para a Certificação de Competências Profissionais em Mecânica Automotiva. O curso é 100% online e as provas (teórica e prática) são realizadas em Belo Horizonte por uma Certificadora Credenciada. Para quem já possui diploma técnico ou superior na área, a situação não é diferente, como a evolução tecnológica avança rapidamente no setor automobilístico sempre será necessário se aperfeiçoar, e obter conhecimento específico. Existem cursos mais rápidos, chamados de cursos livres, onde se busca uma qualificação introdutória em algum setor específico da mecânica. Por outro lado, existem os cursos que buscam aprofundar o conhecimento do profissional, tornando-o um especialista, como é o caso de cursos técnicos, profissionalizantes e de qualificação e aperfeiçoamento profissional. Cursos de aperfeiçoamento profissional em mecânica automotiva, oferecem conhecimento aplicado em áreas como: sistemas de injeção eletrônica para diversos tipos de motor; especialista em gerenciamento eletrônico de motores a diesel; especialista em sistemas automotivos elétricos e eletrônicos; mecânico de instalação e manutenção de ar-condicionado automotivo; além de muitos outros. Um mecânico com uma especialização técnica ou um curso de qualificação profissional, relacionada ao setor mecânico, pode atuar em diversas áreas. Pode atuar como mecânico no reparo e manutenção automotiva, tanto em oficinas mecânicas quanto trocas de óleo, concessionárias e lojas de peças. Além disso, a indústria automotiva – as montadoras de veículos – busca profissionais graduados ou com algum tipo de formação acadêmica na área. Profissional valorizado e motivado é profissional que produz Além de todos os benefícios que um curso de mecânica automotiva pode trazer para sua oficina – mais qualidade nos serviços, mais clientes satisfeitos e faturamento maior, ela também pode fazer com que seus profissionais sintam-se valorizados. Estimular e possibilitar aos seus funcionários a realização de cursos voltados às novas tecnologias automotivas é uma forma de reconhecimento pelo trabalho bem realizado. Pense no curso como uma espécie de bonificação para o profissional. Quanto mais mecânicos, especialistas em diferentes áreas, sua oficina tiver, melhores os resultados em todos os sentidos. Isso significa benefícios também para sua oficina mecânica. Reconhecer as qualidades profissionais de seus mecânicos, ofertando-lhes cursos, ou auxiliando para que eles busquem capacitação profissional. Isto poderá gerar funcionários mais valorizados e motivados. Valorização dentro do ambiente de trabalho, independentemente da área, traz benefícios pessoais e também para a empresa em que esse profissional atua. Busque por cursos que oferecem bons descontos para empresas. Procure também distribuir funções e encaixar diferentes mecânicos em diferentes áreas. Assim, sua oficina mecânica poderá oferecer uma gama maior de serviços aos seus clientes. Fonte: Blog da Texado
10 cursos técnicos com maiores salários no Brasil
As formações de nível médio podem ser uma “mina de ouro” e render um bom dinheiro no final do mês para jovens de todo Brasil. Engana-se que, no país, o sucesso profissional necessariamente começa com um diploma de nível superior. Os cursos técnicos – formações mais rápidas, focadas e de nível médio – também têm seu lugar no mercado. Alguns deles fazem um sucesso danado no país, com salários de dar inveja. E sabe qual a melhor? Boa parte dos profissionais que investem nos cursos técnicos já conquistam o diploma de técnico com algum emprego em vista. Conheça agora os 10 cursos técnicos com maiores salários e aproveite para saber se esse tipo de formação é o ideal para você. Cursos técnicos em alta no mercado de trabalho brasileiro Mesmo com a mudança do governo, o Brasil ainda vive um momento de incerteza e instabilidade econômica. Isso significa que, por um lado, as empresas estão mais cautelosas e criteriosas na hora de contratar novos profissionais. Por outro, estão precisando vender mais, investir e cuidar das finanças para se manterem competitivas no mercado. Portanto, áreas como Finanças, Administração, Vendas, Seguros, Tecnologia, Logística e Saúde estão retomando o crescimento a passos largos. Com isso, profissionais técnicos dessas áreas são os que estão recebendo bons salários. Como citado, a exigência das empresas está maior em busca de profissionais que tenham jogo de cintura e sejam capazes de pensar estrategicamente. Para eles, os salários podem chegar a R$ 12.000! 10 cursos técnicos com os maiores salários O salário de um técnico pode ser atraente, mas é preciso atender às exigências do mercado como: apresentar perfil analítico, flexibilidade de pensamento, um bom jogo de cintura e, de preferência, dominar o inglês. Quanto mais experiência, mais chances de ganhar bem. Vamos aos 10 cursos técnicos com melhor remuneração atualmente: Técnico em Programação, Jogos Digitais ou Rede de Computadores – R$ 12.000 Quem é bom conhecedor das principais linguagens de desenvolvimento tecnológico acaba recebendo um bom salário no fim do mês. É o caso, por exemplo, dos programadores mobile (para telefones celulares e tablets), desenvolvedores de tecnologias para a web ou quem administra sistemas computacionais de grande porte. Esse pessoal está recebendo salários que chegam a R$ 12.000 nas empresas mais especializadas. Tempo de formação: dois anos. Técnico em Logística – R$ 9.000 O técnico em Logística é aquele que acompanha tudo o que envolve transporte de mercadorias e serviços. Ele cuida da gestão operacional e busca a forma mais eficiente e econômica de aumentar a produtividade na empresa onde trabalha. Um logístico experiente pode chegar a ganhar até R$ 9.000 em uma empresa de grande porte. Tempo de formação: um ano e meio. Técnico em Recursos Humanos – R$ 8.700 O técnico em Recursos Humanos presta apoio no processo de gestão de pessoas em empresas de diversos portes, analisa benefícios, pesquisa direitos trabalhistas, faz contratações e prepara o trâmite para demissão de funcionários. Para quem tem experiência, os salários podem chegar a R$ 8.700! Tempo de formação: um ano. Técnico em Seguros – R$ 7.000 Lida com todo o universo da contratação e execução de seguros: controla apólices, organiza contabilidade, analisa riscos, acompanha sinistros, calcula prêmios, etc. Com boa experiência e emprego numa empresa de grande porte, os salários aqui podem chegar a R$ 7.000. Tempo de formação: um ano. Técnico em Contabilidade – R$ 6.500 O técnico em Contabilidade lida com as principais transações financeiras, que envolvem examinar documentos fiscais, atividade contábil, movimentações, débito e crédito. Os salários, em uma grande empresa, podem chegar a R$ 6.500, dependendo da experiência do profissional e do tempo de serviços prestados. Tempo de formação: um ano. Técnico em Marketing – R$ 6.500 O técnico em Marketing faz análise de vendas, desenvolve projetos de comunicação, sai em busca de novos clientes e ajuda a melhorar o relacionamento da empresa com seus clientes e fornecedores. Os salários podem chegar a R$ 6.500 para quem tiver bastante experiência. Tempo de formação: um ano. Técnico em Segurança do Trabalho – R$ 5.000 O técnico em Segurança do Trabalho já é um velho conhecido na lista dos mais bem pagos do país. O profissional tem a importante função de identificar fatores de risco no ambiente de trabalho, propor medidas de redução de danos, elaborar políticas de segurança e divulgar normas e procedimentos técnicos. Os salários podem se aproximar de R$ 5.000! Tempo de formação: um ano e meio. Técnico em Mecânica – R$ 4.600 O profissional de nível técnico que instala, opera e faz manutenção de maquinários industriais também pode obter bons salários no mercado de trabalho. Com tempo de serviço, dá para embolsar cerca de R$ 4.600 por mês! Tempo de formação: um ano e meio. O Diploma de nível técnico em mecânica também pode ser conquistado por meio de comprovação de competência profissional, ou seja, se você ata no mercado de trabalho há mais de dois anos, basta comprovar essa experiência e realizar uma prova de certificação. Acertando pelo menos 70% da prova, o candidato obtém o diploma. Isso vale pra mecânicos industriais e também mecânicos automotivos. A Academia BC disponibiliza cursos 100% online para quem queira obter o diploma de técnico industrial ou diploma de técnico em mecânica automotiva. Técnico em Enfermagem – R$ 4.500 O técnico em Enfermagem é o profissional que presta ajuda operacional às equipes de enfermeiros em clínicas e hospitais. Ele domina as práticas mais comuns da área, como aplicar curativos, administrar medicamentos e dar banho em pacientes. Com um bom tempo de serviço, os salários podem chegar a R$ 4.500. Tempo de formação: um ano e meio. Técnico em Estética – R$ 3.800 Uma das grandes vantagens do curso técnico de Estética é a grande oferta de vagas no mercado e a possibilidade de empreender, ter seu próprio negócio. Quem optar por trabalhar em salões ou clínicas pode receber salários próximos de R$ 4.000, dependendo do talento e experiência. Tempo de formação: um ano e meio. Como fazer um curso técnico ou de tecnólogo
CFT: os técnicos industriais merecem o seu conselho profissional
Já é de longa data a luta pela criação do Conselho Profissional de Técnicos Industriais e Agrícolas através do desmembramento do Sistema Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) / Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA). A criação do CFT é de profunda importância, não só para estas categorias profissionais, como também para o desenvolvimento da sociedade e do país como um todo. Os técnicos industriais e agrícolas estiveram mobilizados, através das suas entidades de classe: Federação Nacional dos Técnicos Industriais (FENTEC), Associação dos Técnicos Agrícolas do Brasil (ATABRASIL) e Organização Internacional dos Técnicos (OITEC). O resultado disso foi a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 145/2017, do Poder Executivo, que cria o Conselho Federal dos Técnicos Industriais e Agrícolas e os respectivos conselhos regionais Porque o desmembramento do sistema CONFEA/CREA e a criação de um conselho próprio? Atualmente, o Brasil tem mais de 1,5 milhão de técnicos. Com projetos como o PRONATEC esse número tende a crescer significativamente nos próximos anos. Já o sistema CONFEA/CREA possui em sua totalidade cerca de 1,1 milhões de profissionais registrados. Desse montante, 55% são engenheiros, 2% tecnólogos e 45% são profissionais técnicos industriais e agrícolas. Existe uma clara desproporcionalidade entre o tamanho do CREA /CONFEAe o número de profissionais técnicos no país. Os profissionais técnicos não tinham voz no sistema CREA/CONFEA No Sistema CREA/CONFEA, os técnicos industriais e agrícolas só podiam votar, mas não podiam ser votados, não participavam de nada nos sistemas. Esses sistemas acabaram não incluindo os técnicos em seus processos de tomada de decisão, mas, na verdade, os excluiam, colocando os técnicos fora de tudo. Os técnicos eram apenas pagadores do Sistema. Para pagar e contribuir, os técnicos eram importantes, mas nas reuniões, nos conselhos, nos grupos de trabalho do Sistema CREA/CONFEA, técnico nenhum participava e nem podiam ser votados. Como uma entidade em que não se pode ser votado pode se dizer igualitária? A baixa representatividade dos técnicos industriais e agrícolas nas instâncias de decisão do CREA/CONFEA dificultava a fiscalização das atividades exercidas pela categoria. O Sistema CREA/CONFEA não representava os técnicos do Brasil. Estava na hora de se criar o conselho próprio, o que foi feito agora em 2018. Como a criação de um conselho próprio de técnicos beneficia a sociedade? Em países desenvolvidos, encontramos cerca de dez profissionais com ensino técnico para cada profissional com ensino universitário. O desenvolvimento de um país passa por uma sólida base de profissionais técnicos reconhecidos, valorizados e qualificados profissionalmente para desempenhar suas funções. Mais renda e prosperidade para as famílias Historicamente os países que investiram em formação universitária, mas sem dar a devida atenção ao ensino e formação técnica, passaram por grandes problemas de falta de empregos e estagnação salarial. A não valorização destes profissionais, nas últimas décadas de nossa história, foram a principal causa do “apagão” de profissionais relatados pela indústria recentemente. Esse erro estratégico não podemos voltar a cometer. Uma sociedade que reconhece o valor dos técnicos gera empregos, melhores salários, produtividade para os diferentes setores da indústria e agricultura, assim como uma melhor distribuição de renda para as famílias. Melhores instituições de ensinos A organização da categoria de técnicos industriais e agrícolas acompanha, necessariamente, a qualificação e fiscalização das instituições de ensino e pesquisa relacionadas. A falta de representatividade pelo sistema CREA/CONFEAnão conferia aos técnicos essa necessidade de fiscalização, mostrando assim, a importância de um conselho próprio (CFT). Serviços e produtos melhores para todos Com diversos profissionais de diferentes categorias reconhecidos e qualificados, instituições de ensino capacitadas e serviços devidamente fiscalizados, tem como resultante a qualidade dos serviços e produtos oferecidos à sociedade como um todo.
Técnicos industriais se emancipam do sistema CREA/CONFEA
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 145/2017, do Poder Executivo, que cria o Conselho Federal dos Técnicos Industriais e Agrícolas e os respectivos conselhos regionais. Portanto os técnicos industriais de nível médio deixam o Sistema Confea/Crea, a partir desta data, serão regidos pelo Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), criado em março pela Lei 13.639, constituído oficialmente em 22 de junho de 2018 quando da realização de eleição e posse de sua diretoria. Os técnicos industriais de nível médio são aqueles do grupo das engenharias – mecânica e metalurgia, química, elétrica, civil, agrimensura e geologia e minas. Os técnicos em segurança do trabalho pertencem ao grupo especial e continuam a fazer parte do Sistema Confea/Crea (Confira as outras exceções). Veja a relação completa no site do CFT. Registro e acervo Com base no prazo de 90 dias previsto na Lei, a partir da constituição do CFT, no dia 20 de setembro, se extingue o vínculo jurídico dos técnicos industriais como determinado pelo Confea em nota técnica. Deste modo, estes profissionais estarão vinculados exclusivamente ao novo conselho. Seguindo a determinação do Confea, após esta data não haverá mais atuação dos Creas no que se refere aos técnicos industriais. Os registros desses profissionais serão migrados para o CFT, bem como o acervo técnico, processos e outros dados cadastrais. No caso de empresas que tenham como responsável técnico (RT) um profissional de nível médio, caso queiram manter suas atividades técnicas regulares junto ao Sistema Confea/Crea, devem apresentar RT de nível superior ou dar baixa eu seu registro. Para saber sobre os novos procedimentos, acesse o site do Conselho Federal dos Técnicos Industriais Repasses O Crea-Minas depositou, no dia 11 de setembro, numa conta poupança criada para esse fim, R$ 1.937.278,13, para o Conselho Federal dos Técnicos Industriais, referente ao período de janeiro a julho de 2018. No dia 20 deste mês, o valor será transferido para a conta indicada pelo CFT. Numa segunda etapa, será feito o repasse do valor referente ao período de agosto ao dia 20 de setembro. Para o próximo ano, o Crea-Minas calcula que a redução de receita provenientes de Anuidades e A.R.Ts referente à saída dos Técnicos Industriais e Agrícolas será de R$ 10.245.000,00. Quais os técnicos de nível médio permanecem no Sistema Confea/Crea Os técnicos de nível médio que pertencem ao Grupo Especial – técnicos em segurança do trabalho Os técnicos de nível médio em segurança do trabalho que possuem mais de uma titulação e nível técnico * Técnicos de nível médio que também possuem título de nível superior * Técnicos de nível médio com título na área industrial e agrícola, simultaneamente * [hr height=”30″ style=”default” line=”default” themecolor=”1″] * estas exceções podem ser revista pelo Crea, caso o profissional manifeste expressamente, por escrito, o interesse de que seu acervo profissional como técnico industrial seja enviado ao CFT
Eletrotécnica: uma área em ascensão
Que os cursos técnicos profissionalizantes são um dos melhores caminhos para o ingresso no mercado de trabalho, não é novidade, inclusive nós abordamos o tema no post: Cursos profissionalizantes são tendência do mercado. No entanto, pode surgir dúvidas na hora de escolher uma das diversas áreas existentes. Uma boa opção para os jovens que buscam uma oportunidade de trabalho é seguir na área de Eletrotécnica. Considerado como uma das “profissões do presente”, principalmente por estar diretamente ligado à tecnologia, a eletrotécnica surge como boa alternativa. Outro motivo para acreditar na ascensão da área seria o fato do grande investimento do governo federal no setor de geração de energias. O curso de Eletrotécnica engloba as áreas ligadas às linhas de transmissão, manutenção de motores, transformadores e instalação predial. Onde atua o Técnico em eletrotécnica? Atua na na linha de instalações prediais com competências e habilidades para elaborar projetos e execução de instalações elétricas residenciais e prediais, supervisão, execução, inspeção e controle de manutenção em sistemas de instalações elétricas, e também atuar na linha de instalações industriais com competências e habilidades para elaborar projetos e execução de instalações elétricas industriais, supervisão, execução, inspeção e controle de manutenção em sistemas de instalações elétricas. Poderá identificar energias renováveis e não renováveis e seus impactos ambientais, utilizar energia elétrica de forma racional, bem como a medição, a tarifação, a conservação e a geração de energia elétrica através das principais fontes de energia alternativa, conhecer e avaliar propriedades, acessórios e dispositivos de rede de baixa e alta tensão, analisar e especificar circuitos digitais combinacionais e sequências, conversores analógicos digitais aplicados a circuitos eletrônicos e implementar sistemas automatizados, utilizando controladores lógicos programáveis. Mão de obra qualificada A falta mão de obra qualificada é uma vantagem para o eletrotécnico que queira se especializar. A área de Eletrotécnica está em ampla expansão, portanto reforçamos que faltam profissionais qualificados no setor. Diploma de Técnico em Eletrotécnica Obviamente, os profissionais que frequentaram um curso técnico possuem o diploma de técnico em eletrotécnica, entretanto, existem pessoas que atuam na área sem terem frequentado ou concluído o curso de técnico. Para esses é possível obter o diploma por meio de uma prova de certificação de competência profissional. A Academia BC oferece o curso preparatório para a obtenção do diploma de técnico em eletrotécnica, além de instruir o aluno, juntamente com a instituição certificadora. Entre em contato para mais informações! Qual o salário do técnico em Eletrotécnica? O salário inicial de um técnico em eletrotécnica varia entre R$ 1.000,00 à R$ 1.500,00 e pode chegar à mais de R$ 3.000,00, dependendo da especialização.
Novas regras para gás natural no setor elétrico pode valorizar usinas da Petrobras
Antes de seguir com um eventual processo para vender suas usinas, a Petrobras aguarda novas regras para gás natural no setor elétrico. Isso porque, essa nova regulamentação para o uso de gás natural no setor elétrico poderá valorizar o parque de termelétricas operado pela estatal no Brasil. Atualmente, a Petrobras opera cerca de 6 gigawatts em termelétricas, e há grande expectativa de parte ou todas as usinas possam entrar no programa de desinvestimentos e parcerias, onde a estatal pretende levantar 21 bilhões de dólares até o final de 2018. Ao ser questionado sobre uma possível venda das usinas térmicas, o diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras disse: “Esses aspectos regulatórios têm um impacto relevante sobre o fluxo de caixa dos ativos, sobre o valor dos ativos. Quando essas questões estiverem com nível de maturidade suficiente, poderemos e iremos levar as oportunidades ao mercado. O executivo, que participou de evento da Petrobras com investidores na sede da B3, em São Paulo, disse que a companhia tem participado das discussões do programa “Gás para Crescer”, do Ministério de Minas e Energia. O programa analisa possíveis mudanças regulatórias para ampliar o uso de gás na produção de energia, como a inclusão de termelétricas na base de geração do sistema elétrico –as usinas atualmente são contratadas principalmente para operar quando cai o nível de armazenamento no reservatórios das hidrelétricas, principal fonte de energia do Brasil. Fonte: Exame
Cursos profissionalizantes são opções dos jovens para o primeiro emprego
De acordo com estudos recentes, mais de 70% dos jovens que frequentam ou pensam em fazer um curso técnico profissionalizante buscam um diploma para ter acesso ao primeiro emprego. Isso mesmo, eles veem o ensino profissionalizante como um meio de acesso ao mercado de trabalho. É que o ensino profissionalizante, proporciona maiores chances para os jovens de menor poder aquisitivo, avançarem na carreira. Posteriormente eles podem frequentar um curso universitário e se especializarem na área de sua escolha. Sem dúvidas, a educação profissionalizante é um importante caminho ao primeiro emprego. Além disso, o diploma técnico é visto por esses mesmos jovens, como sendo vital para ingressar no mercado de trabalho mais rapidamente e para o seu futuro profissional com um todo. Os resultados do estudo foram obtidos através de mais de duas mil entrevistas feitas com jovens de 13 a 18 anos. Do total, 17% cursaram ou estão cursando o ensino técnico, 50% manifestaram a vontade de fazê-lo. 13% não opinaram, já 34% desses jovens pretendem se matricular em um curso técnico profissionalizante. A Academia BC realça a importância da educação profissional como via de acesso ao primeiro emprego. Os cursos técnicos profissionalizante representam um ponto positivo no futuro dos jovens, principalmente os de baixa renda.
Cursos profissionalizantes rápidos são tendência do mercado
Diante da recessão econômica que o Brasil enfrenta, com uma taxa de desemprego acima dos 13%, investir numa melhor formação é fundamental para se esquivar da crise. O mercado de trabalho a cada dia que passa fica mais disputado, quem se qualifica melhor sai na frente. Quem opta pelos cursos profissionalizantes rápidos também. Diante dessa realidade, os cursos profissionalizantes de curta duração com foco na indústria, tornam-se uma ótima oportunidade para alunos e trabalhadores que buscam adquirir conhecimento rapidamente, e assim conquistar uma fatia desse mercado. Atenta a essa demanda crescente por cursos profissionalizantes rápidos, a Academia BC oferece vários cursos presenciais e à distância, que atendem às necessidades de profissionais interessados em ingressar na indústria de forma rápida. São 16 cursos profissionalizantes de diferentes áreas: [product_category category=”ensaios-nao-destrutivos” per_page=”10″ columns=”4″] [product_category category=”metalmecanica” per_page=”10″ columns=”4″] Outras informações sobre os cursos profissionalizantes podem ser adquiridas peloe-mail: contato@academiabc.com.br Portanto, se você é um profissional que busca formar ou melhorar seu currículo, conseguir um melhor posicionamento no mercado de trabalho, ou ainda, pretende empreender, qualifique-se com nossos cursos profissionalizantes rápidos.
Ana Paula: a professora que virou mecânica
Ana Paula Ostroschi, funcionária do setor de manutenção passou por uma área bem diferente antes de chegar ao setor aéreo. Ana Paula Ostroschi foi professora estagiária do ensino fundamental, mas percebeu que não queria dar aulas. Uma prima, que era comissária de bordo, falou para ela fazer o curso. “Fui na escola de avião e o curso de mecânica me chamou mais a atenção”, diz. “Éramos duas mulheres na classe, eu e uma amiga, a quem eu convenci fazer o curso comigo. No fim ela desistiu e eu permaneci até a conclusão.” O trabalho de Ana Paula é feito nos intervalos de chegadas e saídas dos aviões no aeroporto. Quando os aviões pousam, é feita uma inspeção externa para verificar se há vazamentos hidráulicos, de combustível, se há algum dano no motor ou na fuselagem. São manutenções rápidas, como uma troca de rodas, abastecimento de óleo e combustível. “No trânsito, trabalhamos com uma pochete com algumas ferramentas básicas, como chave de fenda, alicate, chave colar, somente para ajustes rápidos em poltronas, motor, equipamentos diversos”. Ana Paula diz sentir que precisa reafirmar sua competência no dia a dia mais do que outros colegas. Um comentário comum é o de que ela tem mais perfil para ser comissária do que para trabalhar como mecânica de aviões, uma função que muitos consideram ser só para homens. “Já aconteceu de eu estar abastecendo o motor com óleo e um passageiro ir até um colega e perguntar se era eu a mecânica responsável pelo avião que ele iria voar, com certo ar de espanto no rosto. Então, preconceito ainda vou ter que enfrentar, mas estou preparada”. Fonte: Uol