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CTF: os técnicos industriais merecem o seu conselho profissional

Já é de longa data a luta pela criação do Conselho Profissional de Técnicos Industriais e Agrícolas através do desmembramento do Sistema Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) / Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA). A criação do CFT é de profunda importância, não só para estas categorias profissionais, como também para o desenvolvimento da sociedade e do país como um todo. Os técnicos industriais e agrícolas estiveram mobilizados, através das suas entidades de classe: Federação Nacional dos Técnicos Industriais (FENTEC), Associação dos Técnicos Agrícolas do Brasil (ATABRASIL) e Organização Internacional dos Técnicos (OITEC). O resultado disso foi a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 145/2017, do Poder Executivo, que cria o Conselho Federal dos Técnicos Industriais e Agrícolas e os respectivos conselhos regionais Porque o desmembramento do sistema CONFEA/CREA e a criação de um conselho próprio? Atualmente, o Brasil tem mais de 1,5 milhão de técnicos. Com projetos como o PRONATEC esse número tende a crescer significativamente nos próximos anos. Já o sistema CONFEA/CREA possui em sua totalidade cerca de 1,1 milhões de profissionais registrados. Desse montante, 55% são engenheiros, 2% tecnólogos e 45% são profissionais técnicos industriais e agrícolas. Existe uma clara desproporcionalidade entre o tamanho do CREA /CONFEAe o número de profissionais técnicos no país. Os profissionais técnicos não tinham voz no sistema CREA/CONFEA No Sistema CREA/CONFEA, os técnicos industriais e agrícolas só podiam votar, mas não podiam ser votados, não participavam de nada nos sistemas. Esses sistemas acabaram não incluindo os técnicos em seus processos de tomada de decisão, mas, na verdade, os excluiam, colocando os técnicos fora de tudo. Os técnicos eram apenas pagadores do Sistema. Para pagar e contribuir, os técnicos eram importantes, mas nas reuniões, nos conselhos, nos grupos de trabalho do Sistema CREA/CONFEA, técnico nenhum participava e nem podiam ser votados. Como uma entidade em que não se pode ser votado pode se dizer igualitária? A baixa representatividade dos técnicos industriais e agrícolas nas instâncias de decisão do CREA/CONFEA dificultava a fiscalização das atividades exercidas pela categoria. O Sistema CREA/CONFEA não representava os técnicos do Brasil. Estava na hora de se criar o conselho próprio, o que foi feito agora em 2018.   Como a criação de um conselho próprio de técnicos beneficia a sociedade? Em países desenvolvidos, encontramos cerca de dez profissionais com ensino técnico para cada profissional com ensino universitário. O desenvolvimento de um país passa por uma sólida base de profissionais técnicos reconhecidos, valorizados e qualificados profissionalmente para desempenhar suas funções.   Mais renda e prosperidade para as famílias Historicamente os países que investiram em formação universitária, mas sem dar a devida atenção ao ensino e formação técnica, passaram por grandes problemas de falta de empregos e estagnação salarial. A não valorização destes profissionais, nas últimas décadas de nossa história, foram a principal causa do “apagão” de profissionais relatados pela indústria recentemente. Esse erro estratégico não podemos voltar a cometer. Uma sociedade que reconhece o valor dos técnicos gera empregos, melhores salários, produtividade para os diferentes setores da indústria e agricultura, assim como uma melhor distribuição de renda para as famílias. Melhores instituições de ensinos A organização da categoria de técnicos industriais e agrícolas acompanha, necessariamente, a qualificação e fiscalização das instituições de ensino e pesquisa relacionadas. A falta de representatividade pelo sistema CREA/CONFEAnão conferia aos técnicos essa necessidade de fiscalização, mostrando assim, a importância de um conselho próprio (CFT). Serviços e produtos melhores para todos Com diversos profissionais de diferentes categorias reconhecidos e qualificados, instituições de ensino capacitadas e serviços devidamente fiscalizados, tem como resultante a qualidade dos serviços e produtos oferecidos à sociedade como um todo.

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Técnicos industriais se emancipam do sistema CREA/CONFEA

A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) aprovou o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 145/2017, do Poder Executivo, que cria o Conselho Federal dos Técnicos Industriais e Agrícolas e os respectivos conselhos regionais. Portanto os técnicos industriais de nível médio deixam o Sistema Confea/Crea, a partir desta data, serão regidos pelo Conselho Federal dos Técnicos Industriais (CFT), criado em março pela Lei 13.639, constituído oficialmente em 22 de junho de 2018 quando da realização de eleição e posse de sua diretoria. Os técnicos industriais de nível médio são aqueles do grupo das engenharias – mecânica e metalurgia, química, elétrica, civil, agrimensura e geologia e minas. Os técnicos em segurança do trabalho pertencem ao grupo especial e continuam a fazer parte do Sistema Confea/Crea (Confira as outras exceções). Veja a relação completa no site do CFT.   Registro e acervo Com base no prazo de 90 dias previsto na Lei, a partir da constituição do CFT, no dia 20 de setembro, se extingue o vínculo jurídico dos técnicos industriais como determinado pelo Confea em nota técnica. Deste modo, estes profissionais estarão vinculados exclusivamente ao novo conselho. Seguindo a determinação do Confea, após esta data não haverá mais atuação dos Creas no que se refere aos técnicos industriais. Os registros desses profissionais serão migrados para o CFT, bem como  o acervo técnico, processos e outros dados cadastrais. No caso de empresas que tenham como responsável técnico (RT) um profissional de nível médio, caso queiram manter suas atividades técnicas regulares junto ao Sistema Confea/Crea, devem apresentar RT de nível superior ou dar baixa eu seu registro. Para saber sobre os novos procedimentos, acesse o site do Conselho Federal dos Técnicos Industriais   Repasses O Crea-Minas depositou, no dia 11 de setembro, numa conta poupança criada para esse fim, R$ 1.937.278,13,  para o Conselho Federal dos Técnicos Industriais, referente ao período de janeiro a julho de 2018. No dia 20 deste mês, o valor será transferido para a conta indicada pelo CFT. Numa segunda etapa, será feito o repasse do valor referente ao período de agosto ao dia 20 de setembro. Para o próximo ano, o Crea-Minas calcula que a redução de receita provenientes de Anuidades e A.R.Ts referente à saída dos Técnicos Industriais e Agrícolas será de R$ 10.245.000,00.   Quais os técnicos de nível médio permanecem no Sistema Confea/Crea Os técnicos de nível médio que pertencem ao Grupo Especial – técnicos em segurança do trabalho Os técnicos de nível médio em segurança do trabalho que possuem mais de uma titulação e nível técnico * Técnicos de nível médio que também possuem título de nível superior * Técnicos de nível médio com título na área industrial e agrícola, simultaneamente * [hr height=”30″ style=”default” line=”default” themecolor=”1″] * estas exceções podem ser revista pelo Crea, caso o profissional manifeste expressamente, por escrito, o interesse de que seu acervo profissional como técnico industrial seja enviado ao CFT

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Aço ultra de alta resistência para a construção civil

Um novo aço desenvolvido pela Usiminas será utilizado na reforma da ponte Hercílio Luz, um dos principais cartões postais de Santa Catarina. A estrutura será a primeira do país a contar com o Sincron WHS 1000T, de ultra alta resistência mecânica. A nova chapa grossa chega ao mercado para aplicação no segmento de construção civil e será utilizada na fabricação das principais peças de sustentação da ponte, chamadas de barras de olhal. Para a produção das peças serão utilizadas cerca de 1,5 mil toneladas do produto, que conta com a tecnologia de resfriamento acelerado Continuous Online Control (CLC). O desenvolvimento do aço na Usina de Ipatinga demandou metade do tempo normalmente exigido nesse tipo de processo. Para fornecer todas as barras de olhal, a Usiminas Mecânica – contratada pela empresa portuguesa Teixeira Duarte, responsável pela recuperação da ponte Hercílio Luz – necessitava de um aço especial, de altíssima resistência. O produto não existia no país até a Usiminas iniciar o desenvolvimento industrial. A solução customizada foi produzida junto ao cliente com o tempo e o custo solicitados. Parceria entre a companhia e a Usiminas Mecânica traz agilidade no desenvolvimento de solução customizada para reforma da ponte Hercílio Luz. De acordo com o especialista de produto da Usiminas e líder do projeto de desenvolvimento do Sincron WHS 1000T, Leonardo de Oliveira Turani, trata-se de um dos aços mais nobres produzidos com a tecnologia CLC. Em relação aos demais fornecimentos para a reforma da ponte Hercílio Luz, a Usiminas Mecânica irá entregar, além das barras de olhal, as estruturas provisórias para a montagem das peças, as ancoragens e as rótulas para as colunas, que serão fundidas dentro da unidade fabril da empresa. A entrega das peças será feita de forma escalonada e por via rodoviária, com prazo final em agosto de 2017. Usiminas detém domínio tecnológico para produzir todas as gamas de produtos para todos os segmentos consumidores de chapas grossas no país, se posicionando no mesmo patamar dos principais players produtores mundiais. Esse alto nível de conteúdo tecnológico agregado aos produtos – que possibilita à companhia buscar a ampliação da participação no mercado ao substituir a importação de aços de alta resistência pela produção local – foi alcançado principalmente por meio da tecnologia CLC, uma das mais modernas do mundo. A tecnologia foi transferida com exclusividade pela Nippon Steel & Sumitomo Metal Corporation para a Usiminas. O processo utilizado é o TMCP (Thermo Mechanical Control Process), método de produção de chapas grossas consolidado por siderúrgicas de maior nível tecnológico no contexto mundial. Com a tecnologia foi possível desenvolver a família de chapas grossas Sincron, aços de qualidade premium capazes de apresentar, simultaneamente, alta resistência mecânica e elevada tenacidade, com desempenho superior de soldabilidade. Desde o fim de 2011, quando as chapas grossas Sincron (também chamadas de chapas grossas TMCP) começaram a ser fornecidas no mercado brasileiro, a Usiminas já comercializou aproximadamente 255 mil toneladas desses produtos. Foram feitos investimentos de cerca de R$ 600 milhões em equipamentos para atualização da linha de chapas grossas e instalação da tecnologia CLC de resfriamento acelerado.

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Crise econômica do Brasil é oportunidade para você estudar

Já dizia John Kennedy “Quando escrita em Chinês, a palavra crise está composta de dois caracteres, um representa perigo, o outro representa oportunidade.” Que tal pensar nisso mediante a crise econômica do Brasil? A crise econômica do Brasil é a principal manchete na mídia, um dos principais temas de debates no nosso dia a dia. E todos pensando em alternativas para fugir ou não sofrer tanto com o seu impacto. Mas é na crise que nascem as oportunidades, é tempo de inovar, de investir e de se destacar. A atual crise é um ciclo no qual o Brasil está passando, e que gera uma grande oportunidade apara investir nos estudos. “Toda crise vai passar e as pessoas precisam se atentar a essa oportunidade de investir na capacidade intelectual”, destaca o mestre em administração Miguel Arantes. A crise econômica do Brasil é uma oportunidade escondida na ameaça Procure olhar a crise econômica com a perspectiva da oportunidade. Isso porque as crises são sempre momentos de rever a nossa própria capacidade de superar os momentos difíceis e mostrar o quanto somos capazes de realizar. O lado bom da crise é que ela dá oportunidades para quem quer enfrentá-la. O grande problema das pessoas é aceitar o fracasso sem responder de forma assertiva às adversidades e à competitividade, por não serem capazes de perceber que é em momentos de crise que se espera maiores competências, maior preparo profissional e intelectual. Nessas horas, os mais preparados potencializam as suas forças, os seus talentos e toda a preparação que tiveram através da experiência e formação profissional, serão absorvidos pelas empresas. Estudar é o melhor negócio em tempos de crise Estar preparado é o melhor remédio para se tornar mais competitivo. Crie a oportunidade na crise para potencializar o seu talento através da educação, se as oportunidades são difíceis para quem estuda, tornam-se remotas para quem deixa de estudar. A crise traz grandes oportunidades para aqueles que conseguem enxergar formas de se preparar para ter um diferencial. A crise é uma oportunidade para as pessoas bem preparadas. Faça da sua crise no Brasil uma oportunidade A Academia BC possui vários cursos para profissionais industriais que querem se destacar. Lembre-se que quem estuda sempre sai na frente. Acesse a gama de Cursos industriais da Academia BC

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As profissões técnicas em alta na Indústria - Academia BC
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As profissões técnicas em alta na Indústria

Em contramão da crise, a demanda por técnicos está em alta no setor industrial, isso porque o volume de operação não para e assim surge a necessidade de substituição e mudanças na indústria. De acordo com a consultoria Page Personnel, a procura por alguns cargos técnicos aumentou 15% nos quatro primeiros meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a consultoria, a empregabilidade no setor industrial no momento é boa para os profissionais técnicos com boa formação, disponibilidade para viagens e muita disposição para entregar resultados em tempos de incerteza. E, no caso de multinacionais, domínio de inglês conta muito a favor. A maioria das oportunidades são para os técnicos mais experientes, que chegam a ganhar até 8 mil reais de salário, mas os novatos também têm espaço no mercado. Conheça as profissões técnicas mais em alta na Indústria: Técnico em automação industrial O técnico em automação industrial é o profissional responsável pela implementação de processos de automação industrial e tem sido muito procurado por indústrias interessadas em otimização de processos. O destaque das vagas é nas indústrias químicas, metal-mecânica e de alimentos. Técnico em mecatrônica As principais áreas para os técnicos em mecatrônica são as Indústrias com máquinas e equipamentos complexos, as indústrias de capital intensivo com alto índice de sofisticação técnica de maquinário. Técnico em eletroeletrônica O técnico em eletroeletrônica implementa processos em sistemas elétricos e é mais buscado também em indústrias mais sofisticadas. Técnico em qualidade As maiores oportunidades são nas fabricas de alimentos, mas o profissional é necessário em vários ramos da indústria. Os Técnicos em qualidade fazem o monitoramento e dão garantia ao processo produtivo. Técnico em logística A demanda por profissionais de logística é bem representativa e sempre está entre as mais buscadas. Quanto mais complexa é a operação logística da indústria, mais oportunidades surgem para os técnicos. Técnico em manutenção mecânica O técnico em manutenção mecânica trabalha para que os equipamentos não se depreciem quando parados e o maior número de oportunidades está na indústria metal-mecânica. Técnico em mecânica O técnico em mecânica pode estar focado na operação de máquinas e equipamentos ou atuar na área de vendas e pós-vendas. E no momento há um movimento de reforço de times comerciais e o foco é qualificação das equipes. Muitas áreas estão em alta e como você pode ver na pesquisa realizada pela consultoria Page Personnel um dos pontos mais importantes é a qualificação profissional, por isso a Acadêmica BC possui cursos individuais e treinamentos para equipes. Entre em contato conosco e prepare-se para o mercado.

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Dicas

4 Profissões técnicas industriais com salário acima de R$ 3.000

A economia industrial tem abraçado profissionais de diversos setores para suprimir uma grande demanda do mercado. A novidade é que, mais do que nunca, os cargos técnicos estão sendo valorizados e as remunerações aumentadas! Abaixo, separamos 5 profissões técnicas com salários acima de R$ 3.000!   Técnico Em Eletricidade Industrial O que faz: Realiza manutenção elétrica preventiva e corretiva em motores, máquinas, equipamentos e instalações industriais, analisa as necessidades de troca e regulagem de componentes e aplica testes de funcionamento. Quanto ganha: R$ 6.793,81 (até um ano de experiência)      Desenho Mecânico O que faz: Desenho de máquinas de fabricação, dispositivos e ferramentas industriais. Além disso, é encarregado de manipular os arquivos digitais e preparar modelos gráficos e documentos técnicos que ajudem nos processos industriais. Quanto ganha: R$ 3.039,20 (até um ano de experiência)     Soldagem O que faz: o técnico de solda é responsável por fazer cortes, furos e chapas em peças metálicas. Além, é claro, de soldar aço inox e carbono dentro de processos industriais variados. Quanto ganha: R$ 5.343,47 (até um ano de experiência)   Automação Industrial   O que faz: acompanha o desempenho dos equipamentos de linha de produção automatizadas, planeja maquinas robotizadas e sistemas inteligentes e desenvolve softwares digitais de equipamentos industriais. Quanto ganha: R$ 3.005,51   Fonte salarial: Portal Exame        

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